praia fluvial (coimbra), março 2009
nas cidades as tempestades alojadas nas crateras da pele
trepam sagazes nas gargantas dos seres doidos de fogo
nas cidades os reflexos das luzes alojados nos poros do sangue
ficam absortos nas bocas dos seres acordados de pavor
havemos de ir com os cântaros mais fundos
buscar o mel que fizeram as mulheres que habitam as galáxias
de nós
buscar o fogo pleno
trazer as águas fartas
de assombro
1 comentário:
Gostei muito da tua "gaveta"... Este será, talvez, o meu mais preferido.
(Marta)
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