tovim, coimbra, novembro 2008
à frente do sol está a casa que não necessita de mais para ser
arquitectura de soslaio que resiste à intempérie da urbe
longe do barulho da noite
ao lado do marulhar das ervas
por dentro restam as tábuas que crescem à medida do pó que se aninha
no meio de tudo sem ser nada
nada que tudo vai sendo
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